Foto: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.
Em Agosto, o mar, a noite, o amor
Em Agosto, o mar, meu amor,
As algas crescendo no teu cabelo,
As ilhas secretas do teu corpo,
O sal, o sol, queimando os teus seios,
Um poema de Neruda
Que fica por dizer.
Em Agosto, a noite, meu amor,
Les enfants qui s’aiment
S’ embrassent debout
Contre les portes de la nuit…
O teu Jacques Prévert,
O cheiro a palha de centeio do teu vestido,
O cigarro que fumamos juntos,
Em silêncio.
Em Agosto, o amor, meu amor,
É beber o vinho verde pelos teus lábios,
É passear pela maresia dentro,
De mãos dadas,
É jogar às escondidas no milheiral,
É enfim ouvir uma Joana dizer
Papá, mamã.
Lourinhã, 18/8/1979
Em Agosto, o mar, meu amor,
As algas crescendo no teu cabelo,
As ilhas secretas do teu corpo,
O sal, o sol, queimando os teus seios,
Um poema de Neruda
Que fica por dizer.
Em Agosto, a noite, meu amor,
Les enfants qui s’aiment
S’ embrassent debout
Contre les portes de la nuit…
O teu Jacques Prévert,
O cheiro a palha de centeio do teu vestido,
O cigarro que fumamos juntos,
Em silêncio.
Em Agosto, o amor, meu amor,
É beber o vinho verde pelos teus lábios,
É passear pela maresia dentro,
De mãos dadas,
É jogar às escondidas no milheiral,
É enfim ouvir uma Joana dizer
Papá, mamã.
Lourinhã, 18/8/1979
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