Cantigas de escárnio e maldizer… natalícias
Se ele há
coisa que não rima,
Nesta
Escola Nacional,
É o
depressivo clima
Da
campanha eleitoral.
Fui a
Delfos consultar
A
pitonisa famosa,
Pôs-me um
galo a cantar
Em pose
vitoriosa.
No templo
de Epidauro,
Logo
perguntei, sorumbático:
-
Eleito, é cristão ou mouro ?
- Será
doutor… hipocrático!
Na
sinagoga, gentil,
Rabino
disse que “Cá,
Não há
OPA hostil,
É vontade
de Jeová”.
Nem
Sobrinhos nem Afilhados,
São os
Grandes Eleitores,
Impolutos,
sem pecados,
Os melhores
decisores.
Sem
sindicato de voto,
Decidindo
em consciência,
Longe da
algazarra do povo,
Dirão de
sua ciência.
ENSP é
uma marca
Tem
história e tem brasão,
Mas há
gente de visão parca
Que a
quer pôr em leilão.
Vamos
agora, enessepês,
Que o Pai
Natal faz ó-ó!,
Escolher
uma boa rês
Para
puxar… nosso trenó!
Quentes e boas… festas natalícias
Para todos os enessepês,
Alunos, dirigentes, docentes, não-docentes e
demais colaboradores,
Que dão (ou já deram) o seu melhor
Para que cada um de nós continue em ter
orgulho em dizer:
"Eu ? …
Eu trabalho (ou trabalhei)
na Escola Nacional de Saúde Pública",
Lisboa,
ENSP, 17 de Dezembro de 2009
Luís
Graça
Sem comentários:
Enviar um comentário